Sérgio Bittencourt-Sampaio, musicista e pesquisador carioca, lançou recentemente o livro NEGRAS LÍRICAS - Duas intérpretes negras brasileiras na música de concerto (séc. XVIII-XX). Embora não trate de nosso tema específico, pois Joaquina Maria da Conceição Lapa (Lapinha) e Camila Maria da Conceição são cantoras e não compositoras, recomendamos a todos que estudam a situação da mulher e da música no Brasil. A reconstituição de época é primorosa, detalhada e enriquecida com vasta citação bibliográfica.
A obra está à venda mas livrarias do Rio de Janeiro, mas pode ser adquirida diretamente da editora:Viveiros de Castro Editora Ltda (21) 2540-0076 / editora@7letras.com.br/www.7letras.com.br, ao preço de R$ 32,00.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
TOME NOTA: CD DE RENÉE SIZUDO
No próximo dia 21 de agosto, quinta-feira, Renée Sizudo lança CD com músicas suas sobre poemas de Federico Garcia Lorca.
A compositora paraense, radicada em São Paulo, vem compondo belíssimas obras musicais sobre poemas de Federico Garcia Lorca há muito tempo. Em 1992, por ocasião da série Mulheres Compositoras, da Cultura FM, algumas dessas belas canções foram gravadas e levadas ao ar.
Neste CD ela mostra seu talento de compositora e de intérprete, acompanhada ao piano por Jan Szot.
O lançamento será na Livraria Cultura, Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2073, às 19h.
A compositora paraense, radicada em São Paulo, vem compondo belíssimas obras musicais sobre poemas de Federico Garcia Lorca há muito tempo. Em 1992, por ocasião da série Mulheres Compositoras, da Cultura FM, algumas dessas belas canções foram gravadas e levadas ao ar.
Neste CD ela mostra seu talento de compositora e de intérprete, acompanhada ao piano por Jan Szot.
O lançamento será na Livraria Cultura, Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2073, às 19h.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
CENTENÁRIO DE NINA MAKAROVA
A compositora russa Nina Makarova nasceu no dia 12 de agosto de 1908. Estudou com Miaskovsky. Compôs música para cinema, uma ópera, uma sinfonia e diversas peças de câmara. Foi casada com o compositor Aram Khachaturian. Faleceu em 1976.
TOME NOTA
A Discoteca Oneyda Alvarenga. do Centro Cultural São Paulo, tem as seguintes obras (partituras) de Nina Makarova; Six etudes op. 16 para piano e Two pieces for Violin and Piano op. 18.
VALDILICE DE CARVALHO, intérprete de Nina Makarova
Desde 1991, a pianista paulistana Valdilice de Carvalho apresenta em seus recitais obras de Mulheres Compositoras, brasileiras e estrangeiras.
O programa de Mulheres Compositoras que vem apresentando desde então, no Brasil e no exterior, inclui, dos Estudos op. 16 de Nina Makarova, o de nr. 3.
ENTREVISTA
Em breve apresentaremos uma entrevista com Valdilice de Carvalho, que nos falará das compositoras que interpreta, com destaque para as brasileiras.
TOME NOTA
A Discoteca Oneyda Alvarenga. do Centro Cultural São Paulo, tem as seguintes obras (partituras) de Nina Makarova; Six etudes op. 16 para piano e Two pieces for Violin and Piano op. 18.
VALDILICE DE CARVALHO, intérprete de Nina Makarova
Desde 1991, a pianista paulistana Valdilice de Carvalho apresenta em seus recitais obras de Mulheres Compositoras, brasileiras e estrangeiras.
O programa de Mulheres Compositoras que vem apresentando desde então, no Brasil e no exterior, inclui, dos Estudos op. 16 de Nina Makarova, o de nr. 3.
ENTREVISTA
Em breve apresentaremos uma entrevista com Valdilice de Carvalho, que nos falará das compositoras que interpreta, com destaque para as brasileiras.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
IMIGRAÇÃO JAPONESA
A digna e operosa colônia japonesa é celebrada, em seu Centenário de Imigração, pela compositora MITSUE TASHIMOTO, autora do Hino do Centenário da Imigração Japonesa.
DUAS VEZES ONTEM
Eu sabia que algum dia haveria de encontrá-lo e poderia agradecer. E isso demorou um pouco, mas acabou acontecendo, numa manhã: ele saía da sala da diretora do Teatro Municipal de São Paulo, onde havia acertado uma apresentação, e eu vim pelo corredor, a serviço, no exercício da função de chefe do Arquivo de Partituras.
O encontro foi em frente ao elevador. E eu cheguei perguntando:
- Você é o Pedrinho Mattar, não é?
- Sim, sou, respondeu sério e um pouco na defensiva.
- Pois quero agradecer uma coisa que você fez por mim há muito, muito tempo...
(A apreensão deu lugar a uma expressão de curiosidade)
- ... pois você defendeu uma música minha num festival da Excelsior, em Ouro Preto, acompanhando a Roberta Faro...
A surpresa ficou ainda maior:
- Você? Mas então você deveria ser uma menina...
- Uma estudante do colegial.
Então ele me abraçou, calorosamente. E lembrou, com os olhos levemente enevoados:
- Foi a convite do meu amigo Kalil Filho... que já se foi... Sim, eu me lembro...
E voltando ao presente:
- E agora?
- Sou chefe do Arquivo de Partituras. E escrevi um livro chamado Mulheres Compositoras, Elenco e Repertório, onde indico além das biografias, partituras e gravações de arquivos públicos... para todos poderem consultar...
E ele ficou confuso:
- Acho que eu nunca gravei nada no gênero...
E sua expressão facial foi de espanto, quando citei, de sua enorme discografia, o que havia feito também por outras compositoras.
O encontro foi em frente ao elevador. E eu cheguei perguntando:
- Você é o Pedrinho Mattar, não é?
- Sim, sou, respondeu sério e um pouco na defensiva.
- Pois quero agradecer uma coisa que você fez por mim há muito, muito tempo...
(A apreensão deu lugar a uma expressão de curiosidade)
- ... pois você defendeu uma música minha num festival da Excelsior, em Ouro Preto, acompanhando a Roberta Faro...
A surpresa ficou ainda maior:
- Você? Mas então você deveria ser uma menina...
- Uma estudante do colegial.
Então ele me abraçou, calorosamente. E lembrou, com os olhos levemente enevoados:
- Foi a convite do meu amigo Kalil Filho... que já se foi... Sim, eu me lembro...
E voltando ao presente:
- E agora?
- Sou chefe do Arquivo de Partituras. E escrevi um livro chamado Mulheres Compositoras, Elenco e Repertório, onde indico além das biografias, partituras e gravações de arquivos públicos... para todos poderem consultar...
E ele ficou confuso:
- Acho que eu nunca gravei nada no gênero...
E sua expressão facial foi de espanto, quando citei, de sua enorme discografia, o que havia feito também por outras compositoras.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
CONTRIBUIÇÕES
Sérgio Bittencourt-Sampaio, musicólogo, do Rio de Janeiro, nos enviou a partitura de um Notturno de Antonieta Rudge (1885-1974). E mais, da compositora carioca Hilda Reis (1919-2001), as obras para piano solo: Expressões Cariocas, Miniatura nº 1 e Seresta. Uma inestimável contribuição para nosso acervo pessoal.
TOME NOTA: Sérgio Bittencourt-Sampaio, da Academia Nacional de Música, escreveu e publicou na Revista da Academia Nacional de Música, vol. XV, ano 2004, o ensaio "A mulher compositora: uma expressão licenciada?"
É um estudo interessante e bem fundamentado, e o mais recente entre os ensaios sobre o assunto que são esporadicamente publicados.
TOME NOTA: Sérgio Bittencourt-Sampaio, da Academia Nacional de Música, escreveu e publicou na Revista da Academia Nacional de Música, vol. XV, ano 2004, o ensaio "A mulher compositora: uma expressão licenciada?"
É um estudo interessante e bem fundamentado, e o mais recente entre os ensaios sobre o assunto que são esporadicamente publicados.
REVELANDO OBRAS
Um abraço especial para o pianista Marcos Leite, a quem não tivemos ainda o prazer de conhecer.
Marcos lançou em maio um CD em que interpreta obra de Lindalva Cruz, compositora amazonense que foi aluna, entre outros, de Henrique Oswald, José Siqueira e Luiz Amábile. Lindalva atuou em Manaus e no Rio de Janeiro e dedicou-se sobretudo à musicalização infantil.
Neste mês de julho, em recital no Conservatório de Música de Niterói, Marcos toca Diva Lyra (Coelho), mineira de Caxambu, graduada no Rio de Janeiro. Apesar de tocar piano em concertos e lecionar este instrumento, sua obra mais apresentada é o Estudo de Concerto para Harpa. (Informação sobre as compositoras extraídas de Eli Maria da Rocha, Nós, as mulheres - notícias sobre as compositoras brasileiras).
Marcos lançou em maio um CD em que interpreta obra de Lindalva Cruz, compositora amazonense que foi aluna, entre outros, de Henrique Oswald, José Siqueira e Luiz Amábile. Lindalva atuou em Manaus e no Rio de Janeiro e dedicou-se sobretudo à musicalização infantil.
Neste mês de julho, em recital no Conservatório de Música de Niterói, Marcos toca Diva Lyra (Coelho), mineira de Caxambu, graduada no Rio de Janeiro. Apesar de tocar piano em concertos e lecionar este instrumento, sua obra mais apresentada é o Estudo de Concerto para Harpa. (Informação sobre as compositoras extraídas de Eli Maria da Rocha, Nós, as mulheres - notícias sobre as compositoras brasileiras).
terça-feira, 20 de maio de 2008
TOME NOTA
Chiquinha Gonzaga escreveu diversas obras para saxofone. Alma brasileira, série I, para sax, é partitura da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
MÚSICA DE SALÃO: CHIQUINHA GONZAGA
Maio lembrou bem da mais conhecida e festejada entre as compositoras do Brasil:
- no dia 4, em Fortaleza, o grupo Sax in Cena apresentou um arranjo do Gaúcho (Corta-jaca) para 4 saxofones;
- nos dias 10 e 13, em Teresópolis e no Rio, por Eudóxia de Barros;
- no dia 22 por Rosária Gatti, em São Paulo.
TOME NOTA
A Discoteca Oneyda Alvarenga, do Centro Cultural São Paulo, tem gravação da obra Plang (Lamento) de Beatrice de Die, no LP Les Musiciens de Provence - Música da Idade Média e do Renascimento, Odissey 111110. Stereo/Mono, 33 r.p.m., 1975. A - 4.
Na mesma entidade encontramos as seguintes partituras de Barbara Strozzi: Spesso per entro al petto e Socorrete, luci avare, na antologia La Flora, arie & c. antiche italiane, edit. por Knut Jespersen, vol. 2, págs. 31/33 (Coleção Madalena Lébeis) e Amore ê bendito, arietta, na antologia Raccolta di Pezzi per pianoforte, vol. 3, pág. 93.
A discoteca da Fundação Padre Anchieta tem gravações de obras de Hildegard de Bingen.
Na mesma entidade encontramos as seguintes partituras de Barbara Strozzi: Spesso per entro al petto e Socorrete, luci avare, na antologia La Flora, arie & c. antiche italiane, edit. por Knut Jespersen, vol. 2, págs. 31/33 (Coleção Madalena Lébeis) e Amore ê bendito, arietta, na antologia Raccolta di Pezzi per pianoforte, vol. 3, pág. 93.
A discoteca da Fundação Padre Anchieta tem gravações de obras de Hildegard de Bingen.
MÚSICA ANTIGA
No dia primeiro de abril p.p., três grandes compositoras reconhecidas e apreciadas por seu valor foram interpretadas no Centro Cultural Banco do Brasil, do Rio de Janeiro. O grupo Harmonia Universalis interpretou, no projeto Donzela Guerreira - As faces do feminino na música, Hildegard de Bingen, Beatrice de Die e Barbara Strozzi, entre outros autores.
Além de ser um panorama de época, é também panorama de classe social: Beatrice de Die é uma condessa francesa (1135-1189), Hildegard de Bingen, religiosa alemã (1098-1179) e Barbara Strozzi (1619-1664), uma burguesa italiana.
Os intérpretes desse significativo evento são Marília Vargas, soprano, Luiz Fiaminghi, rabeca e vielle, Valéria Bittar, flauta doce, Silvana Scarinci, teorba e alaúde, e Sílvia Ricardino, harpa medieval.
O programa deve se repetir só com as obras medievais, no interior de São Paulo, em datas que serão oportunamente informadas.
Além de ser um panorama de época, é também panorama de classe social: Beatrice de Die é uma condessa francesa (1135-1189), Hildegard de Bingen, religiosa alemã (1098-1179) e Barbara Strozzi (1619-1664), uma burguesa italiana.
Os intérpretes desse significativo evento são Marília Vargas, soprano, Luiz Fiaminghi, rabeca e vielle, Valéria Bittar, flauta doce, Silvana Scarinci, teorba e alaúde, e Sílvia Ricardino, harpa medieval.
O programa deve se repetir só com as obras medievais, no interior de São Paulo, em datas que serão oportunamente informadas.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Compositoras
JOCI DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro)
A grande compositora mostra sua obra operística em inúmeros eventos neste mês de maio, no Rio de Janeiro. Além da estréia de Solo, com a soprano Gabriela Geluda (dias 9, 11, 16, 17 e 18 no Teatro do Instituto Oi Futuro), cinco outras obras serão mostrada em DVD, no mesmo espaço, de 1 a 25 deste mês.
SÍLVIA BERG (São Paulo)
No domingo, 25 de maio, às 13 horas, o pianista Antônio Eduardo apresenta na série Bossa Nova (Cortinas Líricas do Teatro Oficina), entre outros autores, obra da compositora Sílvia Berg.
CÈCILE CHAMINADE (Guarulhos)
Dia 29 de maio, quinta-feira, às 20 horas, no Teatro Adamastor do Centro, Guarulhos - SP, a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo apresenta o Concertino para Flauta Op. 107, de Cècile Chaminade (1847-1944), compositora francesa. O solista é Renato Camargo e o regente, Maestro Abel Rocha.
Esta peça, em um só movimento, é mais conhecida na versão para flauta e piano, e foi, nesta forma, gravada pelo Duo Carrasqueira. Ouví-la na versão orquestral é um evento inestimável para quem aprecia a compositora francesa, uma das poucas, aliás, a ser incluída em antologias de partituras e gravações.
A grande compositora mostra sua obra operística em inúmeros eventos neste mês de maio, no Rio de Janeiro. Além da estréia de Solo, com a soprano Gabriela Geluda (dias 9, 11, 16, 17 e 18 no Teatro do Instituto Oi Futuro), cinco outras obras serão mostrada em DVD, no mesmo espaço, de 1 a 25 deste mês.
SÍLVIA BERG (São Paulo)
No domingo, 25 de maio, às 13 horas, o pianista Antônio Eduardo apresenta na série Bossa Nova (Cortinas Líricas do Teatro Oficina), entre outros autores, obra da compositora Sílvia Berg.
CÈCILE CHAMINADE (Guarulhos)
Dia 29 de maio, quinta-feira, às 20 horas, no Teatro Adamastor do Centro, Guarulhos - SP, a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo apresenta o Concertino para Flauta Op. 107, de Cècile Chaminade (1847-1944), compositora francesa. O solista é Renato Camargo e o regente, Maestro Abel Rocha.
Esta peça, em um só movimento, é mais conhecida na versão para flauta e piano, e foi, nesta forma, gravada pelo Duo Carrasqueira. Ouví-la na versão orquestral é um evento inestimável para quem aprecia a compositora francesa, uma das poucas, aliás, a ser incluída em antologias de partituras e gravações.
Intérpretes
MÁRCIA DEGANI: Versatilidade de interpretação
Tivemos oportunidade de assistir a Matinê no Municipal (Teatro Municipal de São Paulo), em homenagem ao Mês da Mulher, dia 1º de março p.p. A cantora integra o Quarteto Algiz (Marcelo Carezzato e Michel Anchieta. voz e violão, e Bárbara Cabral ao violoncelo). O Quarteto apresentou, na primeira parte, obras de Chiquinha Gonzaga (1847-1935), evidenciando, na medida certa, o charme, a verve e a leveza da obra de nossa mais prestigiada compositora.
Na segunda parte, com pungente dramaticidade, Márcia encarnou Ariana, personagem moldado poeticamente por Hilda Hilst (1930-2004). Os versos dos 10 poemas de "Ode descontínua e remota para flauta e oboé, de Ariana para Dionísio", expressam a paixão não correspondida de uma ninfa por um Deus, e foram musicadas por Zeca Baleiro. Os instrumentos citados no título fazem duo em uma breve abertura (Marco Antônio Cancello, flauta e Roberto Araújo, oboé). Ricardo Fukude e Beto Carezzato, em violoncelo e contrabaixo, integram a competente equipe de músicos.
O autor da música, Zeca Baleiro, além do talento inconteste com que musicou os poemas de Hilda Hilst, encantou a platéia de um Teatro Municipal lotado, com sua simplicidade e simpatia.
Tivemos oportunidade de assistir a Matinê no Municipal (Teatro Municipal de São Paulo), em homenagem ao Mês da Mulher, dia 1º de março p.p. A cantora integra o Quarteto Algiz (Marcelo Carezzato e Michel Anchieta. voz e violão, e Bárbara Cabral ao violoncelo). O Quarteto apresentou, na primeira parte, obras de Chiquinha Gonzaga (1847-1935), evidenciando, na medida certa, o charme, a verve e a leveza da obra de nossa mais prestigiada compositora.
Na segunda parte, com pungente dramaticidade, Márcia encarnou Ariana, personagem moldado poeticamente por Hilda Hilst (1930-2004). Os versos dos 10 poemas de "Ode descontínua e remota para flauta e oboé, de Ariana para Dionísio", expressam a paixão não correspondida de uma ninfa por um Deus, e foram musicadas por Zeca Baleiro. Os instrumentos citados no título fazem duo em uma breve abertura (Marco Antônio Cancello, flauta e Roberto Araújo, oboé). Ricardo Fukude e Beto Carezzato, em violoncelo e contrabaixo, integram a competente equipe de músicos.
O autor da música, Zeca Baleiro, além do talento inconteste com que musicou os poemas de Hilda Hilst, encantou a platéia de um Teatro Municipal lotado, com sua simplicidade e simpatia.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Um pouco de história
A musicista amadora americana Sophie Drinker (1888 - 1968) publicou o livro Music and Women: The Story of Women and their Relation to Music, abordando aspectos musicais, antropológicos e sociológicos da questão. Criou e dirigiu o Montgomery Singers, coral de 50 mulheres, regidos sempre por uma mulher, e que executavam obras escritas por mulheres. Em 1949, Sophie Drinker recebeu doutorado em música pela Smith College.
Uma grande personagem, uma grande ópera
Marília de Dirceu
Em 2006, o prêmio Nancy Van de Vate International Composition Prize of Opera foi outorgado à brasileira Maria Helena Rosas Fernandes. Concorrendo com 25 compositoras de 5 continentes e 9 países, Maria Helena foi a vencedora com a ópera Marília de Dirceu em 3 atos, libreto da própria compositora. São treze cantores, narrador, coro misto, coro infantil e grande orquestra.
Maria Helena, já premiada antes por outras obras de fôlego, escolheu o tema de Marília de Dirceu, um tema histórico, já que remonta à Inconfidência Mineira e homenageia a Musa do poeta Tomás Antônio Gonzaga (1744 - 1807).
Em 2006, o prêmio Nancy Van de Vate International Composition Prize of Opera foi outorgado à brasileira Maria Helena Rosas Fernandes. Concorrendo com 25 compositoras de 5 continentes e 9 países, Maria Helena foi a vencedora com a ópera Marília de Dirceu em 3 atos, libreto da própria compositora. São treze cantores, narrador, coro misto, coro infantil e grande orquestra.
Maria Helena, já premiada antes por outras obras de fôlego, escolheu o tema de Marília de Dirceu, um tema histórico, já que remonta à Inconfidência Mineira e homenageia a Musa do poeta Tomás Antônio Gonzaga (1744 - 1807).
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Música clássica
Em 2007, o Festival de Campos do Jordão teve como tema a mulher. Assim sendo, Jocy de Oliveira foi convidada a ser a compositora residente. Também Sílvia de Lucca foi homenageada pois apresentaram uma de suas obras.
Em 2008, no mês de março, quando habitualmente as mulheres são homenageadas, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo dedicou dois de seus concertos a duas compositoras importantes: a alemã Fanny Mendelssohn (1805 - 1847) e a polonesa Grazina Bacewicz (1909 - 1969). O Quarteto é um dos conjuntos de câmara mais tradicionais do Brasil e conta com reconhecimento internacional. Esperamos que continuem apresentando obras de outras autoras.
Em 2008, no mês de março, quando habitualmente as mulheres são homenageadas, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo dedicou dois de seus concertos a duas compositoras importantes: a alemã Fanny Mendelssohn (1805 - 1847) e a polonesa Grazina Bacewicz (1909 - 1969). O Quarteto é um dos conjuntos de câmara mais tradicionais do Brasil e conta com reconhecimento internacional. Esperamos que continuem apresentando obras de outras autoras.
Música popular
Em 2008, comemoramos o cinquentenário do primeiro disco só com obras de compositoras. Trata-se do LP Inezita Apresenta Cinco Autoras. Nele, obras de compositoras de música popular de cunho nacionalista. Babi de Oliveira, Juraci Silveira, Zica Bérgami, Leyde Olivé e Edvina de Andrade tiveram suas obras interpretadas pela cantora e pesquisadora. Um álbum de partituras das músicas gravadas foi lançado simultaneamente pela Irmãos Vitale. Curiosamente, neste LP, Inezita não colocou o que viria a ser o seu maior sucesso: Lampião de Gás, letra e música de Zica Bérgami. Esta música foi lançada logo depois do LP e se tornou um sucesso nacional.
Parabéns, Inezita! E muito obrigada pelo pioneirismo.
BARROSO, Inezita, Int. Inezita apresenta cinco autoras. Beverly (Copacabana)
LP 80696. 33 rpm, 1958.
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